Preparem-se, porque essa história é digna de uma minissérie de suspense — com direito a reviravoltas, traições e, claro, um bom toque de ironia. Dividiremos esse drama corporativo em três capítulos: início, meio e um fim que promete ser explosivo.
Hoje, começamos com o “Início”, e acredite: se você achava que já viu de tudo no mundo dos pagamentos online, segure-se na cadeira.
O Caso Pague Safe – De Queridinha a Persona Non Grata
Se você acompanha o RA, já deve ter visto a Pague Safe sendo amplamente divulgada em nossas plataformas. Por aproximadamente seis meses, promovemos a empresa como um dos nossos melhores cases publicitários. Sem gastar um centavo em tráfego pago, a Pague Safe crescia com base na nossa divulgação. O dono, que mantinha contato direto conosco, fazia questão de compartilhar os números impressionantes da empresa — e, claro, nós ficávamos orgulhosos.
Tudo ia bem… até que o enredo começou a azedar.
O Sinal de Alerta: Um Tsunami de Reclamações
Se existe um termômetro infalível para medir a reputação de uma empresa, esse termômetro é o Reclame Aqui. E foi justamente lá que percebemos algo estranho: o número de reclamações contra a Pague Safe começou a crescer de forma descontrolada. Clientes insatisfeitos brotavam como cogumelos depois da chuva.
Nossa audiência, sempre atenta, não demorou a questionar: “RA, por que vocês ainda estão divulgando essa empresa?” E, inicialmente, mantivemos nossa posição, confiando no histórico positivo da Pague Safe.
Mas aí veio o plot twist.
Fizemos uma investigação mais aprofundada e descobrimos um esquema suspeito que explicava por que algumas empresas do setor tinham notas surpreendentemente boas no Reclame Aqui. E adivinhem? A Pague Safe estava no meio desse rolo. Assim que ligamos os pontos, tomamos uma decisão: paramos imediatamente a divulgação da empresa e fizemos um alerta público.
O problema? Isso era só a ponta do iceberg.
Bloqueios, Fraudes e o Último Suspiro
Se a Pague Safe já estava atolada em reclamações, a situação só piorou. A empresa começou a ser bloqueada por diversas subadquirentes, como a IUGU, e até na parte de Pix, onde usavam a Voluti. Para completar o pesadelo, até a Primefy, que se passa por uma subadquirente sem realmente ser uma, também travou o saque da Pague Safe.
Se tantas empresas bloqueiam uma operação, o motivo geralmente é um só: altos índices de chargeback e MED. E, no caso da Pague Safe, o número de transações problemáticas parecia estar acima do limite aceitável, justificando as medidas drásticas adotadas pelas adquirentes.
E quando você acha que o CEO da Pague Safe, Ayrton Brito, aceitou a derrota e tentou limpar a barra? Nada disso. Ele tentou um plano B (ou seria C, D, E…?): entrou em contato com Rodrigo Bueno (Venit Bank) e Caio (Cashitime) para plugar os poucos sellers que lhe restavam e continuar processando pagamentos.
E foi nesse momento que um flagrante inesperado aconteceu.
O mesmo Ayrton Brito, que vivia xingando Caio da Cashitime, foi visto abraçado com ele em um encontro de negócios. Para nós do RA, essa foi a cereja do bolo para entender quem Ayrton é de verdade.

O Que Vem a Seguir?
No próximo capítulo, vamos abrir a caixa-preta da Pague Safe e mostrar como a empresa funcionava por dentro. Se você achava que a bagunça terminava por aqui, espere só até ver o que vem pela frente.
Se eu fosse você, não perderia esse próximo episódio. 🚨